Acessibilidade dos websites e das app
O Decreto-lei n.º 83/2018, de 19 de outubro, define os requisitos de acessibilidade dos sítios web e das aplicações móveis de organismos públicos, transpondo a Diretiva (UE) 2016/2102.
O Programa do XXI Governo Constitucional assume como prioridades a melhoria do relacionamento dos cidadãos com a Administração Pública e a construção de uma sociedade mais igual. De forma ilustrativa: através da valorização da responsabilidade social e da ética empresarial, promovendo a diversidade e a não discriminação como fatores de competitividade, inovação e desenvolvimento.
O que é a acessibilidade web
A acessibilidade está definida não apenas com os princípios e técnicas a observar na conceção, construção, manutenção e atualização de sítios web e aplicações móveis. Mas, sobretudo, com o intuito de tornar os conteúdos mais acessíveis aos utilizadores, em especial a pessoas com deficiência. Ou seja, os websites e as app serão concebidos e desenvolvidos para que todas as pessoas tenham igual acesso à informação e funcionalidades.
De que forma funciona?
Por exemplo, quando um site é desenvolvido em HTML, acrescenta-se a descrição de texto alternativo (atributo alt) equivalente ao conteúdo das imagens. Sem dúvida que esta ação ajuda as pessoas cegas ou com deficiência visual. Quer com o uso de softwares de leitura de textos, quer com hardwares para transformação do texto em Braille.
Para além disso, para os utilizadores com dificuldades visuais a utilização de textos e imagens grandes, ou passíveis de ampliação, facilitam a leitura da informação. Por outro lado, quando os links são sublinhados (ou diferenciados de outra maneira), sabemos que as pessoas daltónicas serão capazes de identificá-los.
Sob o mesmo ponto de vista, quando temos links e/ou botões grandes é mais fácil controlar o rato de forma mais precisa para quem tem problemas com a motricidade fina. E quando existem legendas nos vídeos, ou mesmo a opção de linguagem gestual, consegue-se que as pessoas com dificuldade de audição consigam aceder da mesma forma à informação ou funcionalidades.
Em suma…
Estas são apenas algumas das questões que agora se devem ter em conta aquando da criação dos websites e aplicações móveis (app). Certamente que as necessidades de todos estão asseguradas e o acesso torna-se mais equitativo!
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